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17 de junho de 2019 Notícias

A SBH lança o Prêmio Inimigos da Hepatite C.

O objetivo é incentivar ideias inovadoras para identificação de novos casos de pessoas convivendo com o vírus da hepatite C.

Poderão candidatar-se agentes públicos da área da saúde, que estejam alinhados com a meta de eliminação da hepatite C até 2030 proposta pelo Ministério da Saúde

Confira o regulamento completo e participe, CLICANDO AQUI

 


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15 de março de 2019 Notícias

 

Participe da consulta pública sobre critérios de inscrição de paciente com cirrose alcoólica em lista de transplante de fígado.

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31 de agosto de 2018 Notícias

O Café é uma bebida milenar que, provavelmente, teve o seu consumo iniciado na Etiópia entre pastores que observaram um comportamento mais ativo das cabras que ingeriam as pequenas frutas que caiam dos arbustos. Disseminou-se rapidamente pelo Oriente Médio e acabou chegando a Europa onde se difundiu para o mundo.

Já o chá verde foi inicialmente consumido na Ásia e Oriente Médio e disseminou-se pela Região do Magreb (África Mediterrânea), onde é fartamente consumido pela população adulta.

Dentre todos os princípios ativos do café, a cafeína se destaca. Trata-se de uma hipoxantina que tem efeitos vasodilatadores, cronotrópicos e que tem sido associado com melhor desempenho cognitivo.

Recentemente, a cafeína passou a ser recomendada para o tratamento adjuvante em doenças do fígado pelo seu efeito no bloqueio da Adenosina o que, indiretamente, reduziria a fibrogênese. Paralelamente, a cafeína também melhora a fadiga e a recepção de insulina, reduzindo assim a resistência insulínica experimentada por alguns pacientes om doença hepática.

Os efeitos benéficos do consumo do café foram documentados na hepatite C e, mais recentemente, em pacientes diabéticos. Há estudos que avaliam o consumo do café como benéfico na redução da mortalidade por doenças cardiovasculares.

Obviamente que, por ser um agente cronotrópico, em pacientes que apresentem arritmias a sua utilização deve ser bem orientada. Pacientes que possuem intolerância alimentar também podem restringir o consumo desta bebida.

Já o Chá Verde, habitualmente, é preparado diluindo-se um pequeno galho com o talo e folhas em agia a 70oC na Asia,  no Oriente Médio e na África Mediterrânea. Dentre de todos os seus princípios ativos temos a Catequina que é um Polifenol com supostos efeitos antioxidante in vitro, mas que carecem de comprovação in vivo, sobretudo como terapêutica adjuvante no tratamento de determinadas doenças, principalmente as doenças hepáticas.

A catequina em altas concentrações pode ser toxica para o fígado e induzir lesão hepática grave, como já foi fartamente documentado na literatura científica. Em 2003, os primeiros alertas científicos já ecoavam, chamando a atenção para casos de toxicidade pelo Chá Verde  (Camellia sinensis) o que está hoje bem documentado também no Site do National Institute of Health (www.Livertox.nih.comdos Estados Unidos.

Em grande quantidade, a catequina lesa a célula hepática (hepatócito), causa apoptose  e pode induzir, inclusive, Hepatite Fulminante. Geralmente, as mulheres que consomem Chá Verde concentrado por mais de 12 semanas são as que estão mais propensas a desenvolver essa lesão.

Por outro lado, no Brasil, criou-se a ideia de utilizar altas doses de Chá Verde em composições formuladas como cápsulas, chás emagrecedores e beberagens. É aí que está o principal problema, pois a concentração da catequina nessas formulações pode ser mais de 1000 vezes superior àquela que é observada no chá preparado artesanalmente. Assim, o risco de toxicidade aumenta exponencialmente.

Aliado a isso, não temos qualquer informação acerca da associação dessas formulações com medicamentos alopáticos, o que pode sugerir também um aumento potencial de hepatotoxicidade em ambos como, por exemplo, ocorre com o consumo da Erva Cavalinha.

Assim sendo, não podemos demonizar o Chá Verde desde que ele seja utilizado como chá. O que não se pode é inventar essas beberagens e essas cápsulas com o fito de redução de peso ou com a falsa rotulação de termogênico. Isto não é honesto.

Já o consumo do café deve ser incentivado para pacientes com doenças do fígado pelas suas propriedades, contudo sob orientação médica pelos efeitos cronotrópicos supracitados.

Dr. Raymundo Paraná, médico hepatologista e professor da Universidade Federal da Bahia.

 

 


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19 de março de 2018 Notícias

O novo protocolo, publicado na última quinta-feira (15/03), prevê que todas as pessoas com a doença sejam atendidas pelo SUS, independente do grau da doença.

Na prática, qualquer pessoa diagnosticada com Hepatite C, independente do grau da doença, poderá receber o tratamento gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde. Com esta medida, o Ministério da Saúde visa eliminar a doença até 2030.

A expectativa para 2018 é fornecer tratamento para mais 50 mil pacientes.

Confira quais são as mudanças, AQUI.


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26 de fevereiro de 2018 Notícias

O ministério da saúde, através da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), disponibilizou para consulta pública o encaminhamento do Protocolo clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para Hepatite C e coinfecções.

O documento inclui novas propostas como:

– atendimento e tratamento dos pacientes com hepatites no SUS;

– modificações do acesso ao tratamento para todos os pacientes com hepatite C;

– incorporação de dois novos medicamentos ao arsenal terapêutico para hepatite C;

– atualização para tratamento da hepatite C aguda;

– tratamento para pacientes experimentados; possibilidade de substituição de esquema terapêutico de tratamento antirretroviral para pacientes coinfectados;

–  a linha de cuidado ao paciente que apresentou resposta virológica sustentada (manutenção da carga viral indetectável após o tratamento com as drogas antivirais de ação direta).

O documento estará disponível para consulta e contribuições até o dia 03 de março.

Acesse: http://conitec.gov.br/index.php/consultas-publicas (link is external)


Tudo sobre Fígado

O Tudo Sobre o Fígado é um canal de comunicação do Instituto Brasileiro do Fígado (IBRAFIG). O IBRAFIG foi criado em 31 de julho de 2015 como órgão vinculado à Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) com o propósito de divulgar e conscientizar a população sobre as doenças do fígado.

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