hepatite_b.jpg

3 de agosto de 2016 Notícias

Brasil oferece medicamentos de última geração para a população pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Drogas mais modernas reduzem efeitos colaterais do tratamento e também o risco de câncer de fígado e cirrose. OPAS negocia compra de remédios para Estados-membros do MERCOSUL.

Morador de Santos, São Paulo, Manoel Messias Neris, de 65 anos, descobriu que tinha hepatite C em 1992, ao tentar doar sangue. “Eu não havia lido muito sobre a doença e pensava que o tratamento era simples”, lembra o professor e engenheiro paulista, que descobriu ao longo das últimas duas décadas que os medicamentos para hepatite podiam provocar efeitos colaterais dolorosos sem necessariamente trazer a cura.

“Desde fevereiro (de 2016), já não tenho mais hepatite. Desta vez, quase não senti efeitos secundários. Antes, com outros remédios, não podia caminhar bem e agora, posso correr outras vez. Inclusive, eu participei de uma maratona”, conta.

O primeiro tratamento a que se submeteu reduziu suas plaquetas e leucócitos, fragilizando seu sistema imunológico e levando a outras infecções.

Com a segunda terapia, os resultados pareciam positivos, mas a hepatite voltou três meses depois. Manoel tentou outros medicamentos, mas, como a cura não chegava, acabou abandonando o cuidado médico por um período.

A infecção de Manoel pela hepatite é um dos 120 mil casos notificados às autoridades de saúde do Brasil nos últimos 13 anos. O Ministério da Saúde brasileiro, porém, alerta que o número de indivíduos que têm a doença deve ser bem maior: cerca de 1,4 milhão de pessoas. As regiões sul e sudeste concentram 86% das ocorrências registradas da hepatite C.

No país, pacientes portadores da doença podem receber tratamento gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Em 2015, o Brasil adquiriu ainda novos medicamentos — Daclatasvir, Simeprevir e Sofosbuvir­ —, responsáveis por um aumento de mais de 90% no índice de cura da hepatite. Estimativas que indicam que a terapia demore de três a seis meses para surtir efeito.

Para o representante da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) no Brasil, Joaquín Molina, a incorporação dos novos fármacos nos sistemas de saúde brasileiros obteve resultados “muito otimistas”, que podem servir de exemplo para outros países das Américas.

Na região, cerca de 7,2 milhões de pessoas vivem com hepatite C crônica. Desse contingente, apenas 25% já recebeu um diagnóstico da doença e apenas 300 mil recebem tratamento.

Com a intermediação da agência regional da ONU, Estados-membros do MERCOSUL negociam a compra conjunta de drogas de última geração. As quantidades de medicamento deverão ser fixadas pelos governos nacionais, de acordo com a demanda de cada país.

Segundo Molina, a aquisição será financiada pelo Fundo Estratégico da OPAS, que também vai apoiar as nações com equipes técnicas responsáveis pelo desenvolvimento de novos protocolos clínicos.

Os medicamentos mais modernos para combater a hepatite C podem beneficiar milhões de pessoas infectadas, pois, não só reduzem o risco de morte por cirrose ou câncer do fígado, como também desencadeiam menos efeitos colaterais.

 

Quer saber mais sobre Hepatites? Clique aqui e confira no vídeo.


hepatiteC.jpg

27 de julho de 2016 Notícias

As hepatites virais matam, hoje, mais pessoas do que a tuberculose, malária e até o HIV, individualmente. A constatação é de um estudo publicado recentemente pela revista médica The Lancet, uma das mais conceituadas do mundo. As mais graves são a Hepatite B e C (HCB e HCV), cujos vírus podem  ser transmitidos por relações sexuais desprotegidas ou  por procedimentos que envolvem sangue, sem os devidos e fundamentais cuidados de esterilização. O problema da hepatite C é que ela pode ser totalmente assintomática nas fases iniciais. Muitos ficam sabendo que a possuem por exames laboratoriais. Apenas 20% dos acometidos se curam. Os 80% restantes em geral evoluem para quadros crônicos. Desses, uma parcela pode evoluir para cirrose ou para o carcinoma de fígado.

Para alertar sobre a importância da prevenção da doença e estimular a procura pelo diagnóstico precoce e a realização de tratamentos, o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, comemorado nesta quinta-feira no Hospital Miguel Arraes(HMA) e no Shopping Plaza, em Casa Forte, Zona Norte do Recife.

Na unidade de saúde, a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e o Núcleo de Epidemiologia e Medicina do Trabalho farão a triagem entre 50 acompanhantes da emergência para realização do teste rápido para Hepatites B e C. O resultado sairá em 30 minutos e os casos positivos serão encaminhados para o Instituto do Fígado, no Recife.

Já o Plaza Shopping, em parceria com o Núcleo de Assistência aos Pacientes Hepáticos (NAPHE), promove das 10h às 22h uma campanha educativa no Piso L2 do centro de compras. Profissionais do NAPHE estarão em um stand orientando os interessados a realizar um exame que pode diagnosticar hepatites B e C. Para testes de hepatite B, o paciente precisa ter acima de 18 anos. Já para o de hepatite C, a idade mínima é 35 anos. O tempo de resposta dos exames é de 30 minutos, no entanto não é necessário ficar aguardando no local, o cliente Plaza poderá passear no mall e retornar no tempo estipulado pelo NAPHE.

Além da realização de exames, os profissionais do NAPHE estarão distribuindo materiais informativos sobre a patologia, para que as pessoas aprendam cada vez mais sobre a doença e que tenham conhecimento sobre formas de preveni-la e os tratamentos que podem ser realizados.

 

Números – Os pesquisadores apontam que, entre os anos de 1990 e 2013, houve um aumento de aproximadamente 63% no número de óbitos por hepatites virais no mundo. Em números absolutos isso significa, por exemplo, que no ano de 2013 as hepatites virais foram responsáveis por 1,45 milhão de mortes no mundo. Com a aproximação do Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, em 28 de julho, todas as autoridades e unidades de saúde se voltam para o problema.

A hepatite viral é uma infecção que acomete o fígado. Pode ser causada por 5 tipos de vírus, nomeados pelas letras A, B, C, D e E, cada um com características diferentes e formas de contágio e evolução específicas. A mais conhecida de todas é a Hepatite A (HAV), cujo vírus é transmitido por água ou alimentos contaminados com as fezes de um portador humano. Por isso está relacionada às más condições de higiene e/ou saneamento básico. Não há tratamento específico, mas a evolução em geral é boa e a recuperação é completa.

A Organização Mundial da Saúde estima que existam cerca de 325 milhões de portadores crônicos da Hepatite B e 170 milhões da Hepatite C no mundo, com cerca de dois a três milhões, respectivamente, em nosso país.

 

Fonte: Diário de Pernambuco


poupatempo.jpg

27 de julho de 2016 Notícias

Na semana do Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais, comemorado em 28 de julho, postos Poupatempo da Grande São Paulo participam de uma campanha de prevenção à doença, organizada pela Associação Brasileira de Portadores de Hepatite (ABPH) em parceria com o Rotary Club.

A Semana Hepatite Zero acontece simultaneamente no Poupatempo de Cidade Ademar, Diadema, Guarulhos, Itaquera, Lapa, Santo Amaro, São Bernardo do Campo e Sé. Os atendimentos correm até sexta-feira, dia 29 de julho, sempre das 8h às 17h.

Profissionais da área da saúde estão à disposição nos postos participantes para esclarecer dúvidas da população sobre os principais sintomas da hepatite C, suas causas, formas de prevenção e tratamentos. Além da orientação, ainda é possível realizar o exame rápido de detecção do vírus gratuitamente. Caso a doença seja diagnosticada, o cidadão será encaminhado para tratamento em uma unidade de saúde especializada.

Só no primeiro dia da ação, iniciada ontem, 25 de julho, 3.857 testes foram feitos no Poupatempo e 31 casos diagnosticados positivos para o vírus da doença.

Pessoas entre 30 e 60 anos de idade que têm tatuagens, compartilham ou utilizam materiais perfurocortantes sem a devida esterilização estão entre os grupos de risco da doença. O teste é dispensado para aqueles que já realizam tratamento contra hepatite C, são doadores de sangue ou mulheres que fizeram pré-natal recentemente.

SERVIÇO:
Informações sobre endereços dos postos Poupatempo podem ser obtidas no portal www.poupatempo.sp.gov.br, pelo aplicativo SP Serviços (para smartphones e tablets) e também pelo Disque Poupatempo (0800 772 3633 – para telefones fixos, ou 0 operadora 11 2930 3650 – para ligações de celulares).


campanha_hepatite_c_gabriel___valdir_de_carvalho-41316.jpg

27 de julho de 2016 Notícias

No Dia Mundial contra a Hepatite, celebrado nesta quinta-feira (28), médicos farão um ato de orientação e prevenção às hepatites virais na Praça Rui Barbosa, atrás da Catedral Metropolitana de Campinas (SP).

Na ação, realizada em parceria com ONG Terra das Andorinhas das 10h às 14h, os interessados poderão obter informação sobre como e onde realizar exames e detalhes sobre a doença. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) existem 400 milhões de pessoas infectadas com o vírus da hepatite B ou hepatite C  em todo o mundo, 10 vezes do que a quantidade de pessoas infectadas com HIV.

No Brasil, apenas com o vírus C, cerca de três milhões de pessoas já foram infectadas, o que daria para encher 50 estádios do Maracanã. A doença é a principal causa de transplantes de fígado, respondendo por 40% dos casos. O vírus pode ainda causar cirrose, câncer de fígado e a morte do paciente.

Campinas registrou 8.516 casos de hepatite entre 2000 e julho de 2016.

O mais grave é saber que apenas uma a cada 20 pessoas infectadas sabe que é portadora do vírus da hepatite. Segundo a médica infectologista Cláudia Lourenço, do programa municipal de DST/Aids e hepatites virais, apenas em Campinas foram registrados 8516 casos entre 2000 e julho de 2016.

A transmissão da doença pode acontecer quando se compartilham utensílios como aparelhos de barbear, alicate de unha ou cutícula, seringas e também quando se usa material não esterilizado na colocação de piercing, por exemplo.

“Os vírus da hepatite B e C são transmitidos através do sangue contaminado, pelo compartilhamento de agulhas e seringas, por relações sexuais desprotegidas e de mães infectadas para os recém-nascidos. Muitos casos não são registrados e esse é um problema mundial. Sem contar que a maioria das pessoas que têm o vírus não sabe da contaminação”, lamenta a infectologista.

Ela explica que de cada 10 pessoas contaminadas com o vírus do tipo C, apenas duas serão curadas de forma espontânea. Os outros 80% podem acabar se tornando doentes crônicos e precisar, inclusive, de um transplante no fígado. Hoje a principal causa de cirrose e transplante hepático é a hepatite C, ultrapassando, inclusive, os casos causados pelo excesso de álcool.

Apenas uma a cada 20 pessoas infectadas sabe que é portadora do vírus da hepatite

“Infelizmente não temos vacina para a hepatite C, mas o SUS fornece medicamentos eficazes de tratamento, que oferecem possibilidade de cura de até 95% dos casos. Por isso é importante fazer o diagnóstico. Se a gente consegue tratar precocemente, não evolui para cirrose e tem menos risco de câncer de fígado por hepatite e o paciente também não vai para mesa de transplante”, ressalta a médica.

Já a hepatite B pode ser prevenida com a aplicação de vacina. Em Campinas, qualquer pessoa com idade até 49 anos pode ser vacinada, mas a médica lembra que é preciso tomar as três doses.

“Algumas pessoas esquecem de tomar as outras doses, mas é preciso tomar as três doses para a imunização completa”, ressalta a infectologista.

Temos uma vacina contra hepatite B e tratamentos eficazes para a hepatite C com cura em até 3 meses” Margaret Chan, diretora da OMS.

Tratamento
A médica Margaret Chan, diretora da OMS acredita que é hora de o mundo dar uma resposta efetiva a este problema. Segundo ela, com o tratamento correto, é possível se livrar da hepatite em dois ou três meses.

“O mundo tem ignorado hepatite e é hora de virar uma resposta global contra esta doença semelhante ao combate de outras doenças transmissíveis, como o HIV e a tuberculose. Temos uma vacina contra hepatite B e tratamentos eficazes para a hepatite C com cura em até 3 meses”, ressalta a diretora da OMS.

Em Campinas, quem quiser fazer o teste para saber se já foi contaminado por algum vírus causador de hepatite pode ir até Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do Centro, na rua Regente Feijo 637, ou no CTA Ouro Verde, na rua Rui Rodrigues 3334. Em caso de dúvidas, os moradores podem ligar para o telefone (19) 3226-7475.

Testes rápidos
No próximo sábado (30), das 10h às 20h, acontecerá no Polo Shopping Indaiatuba e Shopping Jaraguá, a campanha Hepatite C, você sabe se tem?  A ação acontecerá numa união de esforços dos clubes do Rotary atuantes na cidade de Indaiatuba e a OSC Gabriel.

O movimento pela Hepatite Zero é uma iniciativa da  Associação Brasileira dos Portadores de Hepatite (ABPH) que pretende detectar precocemente casos de hepatite C. A campanha irá disponibilizar gratuitamente 400 testes rápidos para detecção da hepatite C a cada shopping.

Serviço:

Em Campinas 
O que: Ação no Dia Mundial contra a Hepatite
Quando: quinta-feira, 28 de julho, das 10h às 14h
Onde:  Praça Rui Barbosa, atrás da Catedral Metropolitana de Campinas.

Em Indaiatuba 
O que: Hepatite C, você sabe se tem?
Quando: sábado, 30 de julho, das 10h às 20h
Onde: Polo Shopping Indaiatuba, na  Alameda Filtros Mann, 670, ou Shopping Jaraguá, na Rua 15 de Novembro, 1200.
Informações pelo telefone (19) 3801-2047


hepa.jpg

26 de julho de 2016 Notícias

A cidade de Guarujá, no litoral de São Paulo, inicia nesta segunda-feira (25), uma campanha com testes rápidos para detectar hepatite C.

A ação é gratuita e será realizada até a próxima sexta-feira (29) nas Unidades de Saúde da Famílias (Usafas) e em outros pontos da cidade. Além dos testes, a secretaria de Saúde também fará palestras com orientações sobre o tema nas unidades básicas de saúde.

Já o Centro de Testagem, Aconselhamento, Prevenção e Treinamento (CTAPT) disponibilizará um teste rápido no Poupatempo de Guarujá, que fica dentro do Parque Itapema Shopping, na Avenida Castelo Branco, 357, no Jardim Cunhambebe. Os testes serão aplicados das 10h às 15h.

Fonte: G1


sangue.jpg

26 de julho de 2016 Notícias

Testes de Hepatite C e Aids vão ser feitos, de graça, nesta quinta (28), na Praça do Papa, para a população de Vitória. A ação faz parte da campanha ‘Dia Feliz da Saúde’ e celebra o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais.

A campanha orienta sobre a transmissão, sintomas e cuidados. Os organizadores vão encaminhar os casos confirmados de HCV aos serviços de saúde responsáveis pelo município. O diagnóstico fica pronto em minutos.

Nos portadores do vírus da Aids, a testagem deve confirmar a coinfecção HIV/HCV, uma vez que os meios para contaminação da Hepatite C são os mesmos que os do HIV.

Neste público, o HCV evolui com mais intensidade e agilidade.

Ao todo, cerca de 1.200 pessoas podem fazer os testes  para ambas as doenças.

Segundo o presidente da Associação Pró-Vidas Transplantes, Adauto Vieira de Almeida, o sucesso da campanha depende participação da comunidade local.

“Quanto mais testagens realizarmos, mais diagnósticos e orientação para o tratamento iremos possibilitar. A detecção precoce é a chave para reduzirmos a quantidade de casos fatais de Hepatite C”, afirma o responsável pela ONG.

As testagens são indicadas principalmente pessoas com uma ou mais das seguintes características:

– Mais de 40 anos;
– Múltiplos parceiros;
– Ter feito cirurgias com transfusão de sangue antes de 1993;
– Manicures;
– Tatuados;
– com piercing.

Contaminação no Brasil
De acordo com a Sociedade Brasileira de Hepatologia, o Brasil possui cerca de 2 milhões de pessoas com Hepatite C. Já entre a população brasileira com vírus da Aids, cerca de 11% apresentam resultado positivo para coinfecção HIV-HCV, segundo o Ministério da Saúde.

Por falta de diagnóstico precoce esses grupos acabam por desenvolver doenças graves, como fibrose e cirrose hepática ou o câncer de fígado.

Serviço
Campanha Dia Feliz da Saúde

Data: 28 de julho
Horário: 8h às 13h
Local: Praça do Papa. Av. Nossa Senhora dos Navegantes, Praia do Suá – Vitória (ES).

Fonte: G1


hepatites-virais-1.jpg

20 de julho de 2016 Notícias

Genebra – A hepatite viral causa a cada ano 1,45 milhão de mortes, por isso a Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu nesta quarta-feira que todos os países atuem contra a doença reforçando a pesquisa e o acesso ao diagnóstico e aos tratamentos.

Por conta do Dia Mundial sobre a Hepatite, comemorado em 28 de julho, a OMS quis fazer uma chamada para que a doença, que causa mais mortes por ano do que a Aids, a tuberculose e a malária, deixe de ser ignorada.

“Seguindo nossa estratégia, acreditamos que se melhorasse a prevenção e os tratamentos, evitaríamos cerca de sete milhões de mortes para 2030”, disse em entrevista coletiva o diretor do programa da OMS contra a hepatite, Stefan Wiktor.

A hepatite é a inflamação do fígado, provocada na maioria dos casos por uma infecção causada por cinco vírus principais: A, B, C, D, E.

Enquanto A e E são contraídas pela ingestão de água ou comida contaminada, a B, C e D são contraídas através de fluidos corporais, do sangue (compartilhando seringa, por exemplo) ou por via sexual.

Suas variantes mais perigosas são B e C, que atingem cerca de 400 milhões de pessoas no mundo, das quais entre 20% e 30% terminam por desenvolver cirrose ou câncer de fígado.

Enquanto o tipo B pode ser evitado com uma vacina (só existe vacina para A e B), não existe imunização para a hepatite C.

No entanto, a C se pode ser curada totalmente com remédios, enquanto para a B o tratamento é para a vida, já que a infecção é eliminada, mas o vírus se mantém no corpo.

Segundo a OMS, a hepatite não recebe toda a atenção que requer para sua erradicação devido à dificuldade de explicar a mortalidade associada à doença, principalmente pela variedade de tipos que existem.

Além disso, as vias de contágio são diferentes em cada caso e as mortes normalmente ocorrem décadas após contrair a infecção.

Além disso, em muitas ocasiões, quando a pessoa falece por cirrose ou câncer de fígado, nem sempre é estabelecida uma relação com a hepatite.

Para Wiktor, o problema radica também porque trata-se de uma doença “silenciosa”.

“As infecções na maioria dos casos são assintomáticas. Com os tipos B e C, quando se vai ao médico por dores, anos ou décadas depois, já se desenvolveu uma cirrose ou um câncer. Nesse momento é quando muita gente é diagnosticada”, explicou o especialista.

“Isto mostra a falta de conscientização e de oportunidades para fazer um exame. O diagnóstico é simples, só é necessária uma amostra de sangue”, acrescentou.

Neste sentido, Wiktor ressaltou não só a importância de se concentrar nos tratamentos, mas também nas campanhas de prevenção e sensibilização, ao assegurar práticas seguras nos centros sanitários e fomentar a vacinação.

A Assembleia Mundial da Saúde aprovou em maio pela primeira vez uma estratégia para tratar até 2020 8 milhões de pessoas com hepatite B ou C.

Para 2030, a organização fixou como objetivo reduzir as novas infecções da doença em 90% e as mortes ligadas à mesma em 65%.

Atualmente e graças à inclusão dos fármacos contra os tipos A e B nas cartilhas de vacinação, 82% das crianças no mundo estão imunizadas contra ambos tipos da doença.

Fonte: Exame.com


liver.jpg

15 de julho de 2016 Notícias

Ontem foi aberto o 19º Simpósio Hepatologia do Milênio, um encontro entre profissionais da área que ocorre em Salvador (BA) para discutir as maiores novidades da ciência sobre problemas no fígado e o destaque ficou por conta do câncer. Coordenador do evento, o hepatologista Raymundo Paraná comenta: “Existem atualmente no mundo 500 milhões de pessoas com hepatite B e 170 milhões com hepatite C. Além disso, boa parte da população está acima do peso ideal, enquanto 15% se tornou diabética. Esses são fatores que contribuem para o surgimento de tumores de fígado”.

Vamos, então, focar em como se prevenir dessas encrencas:

Hepatite B
O vírus que a provoca é transmitido via sexual — outro motivo para usar camisinha. E há uma vacina contra a enfermidade. Se não sabe se a tomou, converse com um médico sobre a necessidade disso.

Hepatite C
Diferentemente de sua prima, não tem vacina e raramente invade o organismo durante o sexo. Sua maior via de transmissão é por sangue contaminado — materiais cortantes não esterilizados e compartilhamento de seringas são o maior foco de preocupação dos especialistas. Mas já há medicamentos mais eficazes contra essa doença do que antes.

Diabete
Você já deve estar cansado de saber que, para evitar a subida da glicemia, o jeito é manter um bom peso, não exagerar no açúcar ou em alimentos lotados dessa substância e fazer exercício físico. Ou seja, a regra é ter um estilo de vida equilibrado.

Obesidade
Não muda muito em relação ao item anterior. Vale a pena se pesar ou medir a circunferência da cintura de tempos em tempos para manter um melhor controle da forma física.

 

Fonte: M de Mulher


Tudo sobre Fígado

O Tudo Sobre o Fígado é um canal de comunicação do Instituto Brasileiro do Fígado (IBRAFIG). O IBRAFIG foi criado em 31 de julho de 2015 como órgão vinculado à Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) com o propósito de divulgar e conscientizar a população sobre as doenças do fígado.

IBRAFIG

Siga-nos

Instagram Facebook YouTube Twitter

Todos os direitos reservados © 2023 - Instituto Brasileiro do Fígado